A cada dia que se passa, o modelo de negócios baseado na economia da recorrência ganha destaque no mercado. Isso se deve, é claro, a uma série de benefícios promovidos pela modalidade.

Dentre os principais, podemos citar a previsibilidade de receita e o relacionamento duradouro com o cliente. 

No entanto, as vantagens desse formato não param por aí!

Por isso, no post de hoje, vamos contar tudo o que você precisa saber sobre o que é economia da recorrência, quais são os pontos positivos da estratégia e como é possível lucrar com ela.

Acompanhe!

O que é Economia da Recorrência?

Simplificadamente, a economia da recorrência — também conhecida como modelo de assinatura ou modelo de serviço recorrente — é uma modalidade de negócio que se baseia na oferta recorrente, como o nome sugere.

Isto é, ao invés de vender um produto ou serviço de forma pontual, a empresa disponibiliza ao cliente, que paga uma mensalidade ou taxa periódica, o acesso contínuo a essa mercadoria ou serviço.

Sendo assim, a intenção é oferecer ao contratante uma experiência que garanta uma receita recorrente e, ao mesmo tempo, permitir que ele tenha mais comodidade e praticidade ao usar o produto/serviço de maneira regular.

Como funciona esse modelo de negócios?

Esse modelo visa atender às necessidades dos clientes em um período determinado (seja um mês ou um ano, por exemplo) cobrando por esse serviço a cada intervalo de tempo.

Desse modo, o modelo de negócios pode proporcionar um fluxo de receita previsível e contínuo, trazendo mais tranquilidade e estabilidade ao empreendimento.

Além disso, empresas que utilizam a estratégia são de diferentes portes e setores.

No B2C, alguns exemplos são:

  • Serviço de streaming de música;
  • Serviço de streaming de vídeo;
  • Assinaturas de jornais e revistas;
  • Clubes de assinaturas de produtos diversos.

Já no B2B, podemos citar:

  • Marcas que oferecem serviços de TI;
  • SaaS (Software as a Service);
  • Consultorias;
  • Contabilidade;
  • Marketing e etc.

Quando não existia a economia da recorrência, o cliente pagava uma única vez pelo produto ou serviço adquirido. Dessa maneira, a empresa não conseguia prever a receita futura com precisão, pois não havia o pagamento de uma taxa periódica.

Quais são as vantagens da Economia da Recorrência?

Diante dos benefícios promovidos pela economia da recorrência, o formato rapidamente passou a fazer muito sucesso. Até mesmo negócios que vendiam apenas produtos físicos decidiram adotar o modelo de assinaturas.

Por isso, na sequência você confere algumas das principais vantagens proporcionadas pela estratégia:

  • Previsibilidade de receita: como foi dito, ao utilizar um modelo de assinatura, os negócios têm maior previsibilidade de receita, o que facilita o planejamento financeiro e a tomada de decisões;
  • Relacionamento de longo prazo: o formato permite que as empresas estabeleçam um relacionamento duradouro com os contratantes, facilitando a retenção e a fidelização;
  • Redução de custos: ao manter um contratante por um período mais longo, as empresas podem reduzir os custos com captação de clientes, já que não precisam investir tanto para conquistar novos clientes com tanta frequência;
  • Receita com serviços adicionais: esse modelo também possibilita que as marcas ofereçam serviços adicionais aos seus clientes, aumentando a receita final;
  • Agilidade de inovação: a partir de uma receita mais previsível, a empresa pode investir mais em inovação, pois tem maior segurança financeira para fazer investimentos.

Por que adotar a Economia da Recorrência?

Depois de descobrir quais são os principais benefícios ao adotar a economia da recorrência, que é um modelo de negócios bem-sucedido em diferentes contextos, não é difícil entender o que leva as empresas a implementá-lo, certo?

Além de favorecer a saúde financeira da marca, a estratégia ainda permite que a organização estreite os laços com seus clientes, o que é essencial para criar um público engajado.

A partir daí, é possível ter maior acesso às dores e preferências do contratante, a fim de aperfeiçoar os serviços e oferecer mais qualidade e inovação.

Com isso, a empresa consegue se destacar, além de se adaptar às constantes transformações do mercado, que tem se tornado cada vez mais dinâmico e competitivo.

Além disso, ao invés de depender de um modelo de venda única, o negócio passa a ter uma fonte contínua de receita, tendo maiores chances de se manter estável em momentos de crise econômica.

Quais são os principais desafios da Economia da Recorrência?

Certamente, um dos maiores desafios do modelo é oferecer um serviço ou produto de alta qualidade e que esteja atualizado, acompanhando a evolução tecnológica que acontece todos os dias.

Outro desafio é a concorrência, uma vez que a tendência é que haja muitas marcas investindo pesado na estratégia. Logo, é imprescindível garantir um produto/serviço diferenciado para se sobressair e manter os contratos ativos.

Também é importante monitorar de perto os indicadores da empresa, visando que ela cresça e se desenvolva de forma sustentável. 

Isso inclui, portanto, acompanhar métricas como taxa de cancelamento, taxa de churn, receita média por cliente, entre outras, o que pode ser complexo para alguns negócios.

Afinal, como lucrar com a Economia da Recorrência?

Bom, agora que você já sabe quase tudo sobre a economia da recorrência, resta responder a uma das questões mais relevantes: como lucrar com o modelo?

Então, aí vai uma lista com as 5 dicas mais importantes para quem deseja implementar a estratégia e ter sucesso:

1. Identifique as dores do seu público-alvo

A primeira coisa que deve ser feita quando se pretende adotar qualquer tipo de ideia em um negócio é conhecer muito bem o perfil, o comportamento e as demandas do seu público-alvo.

Isso ajuda na criação de soluções mais personalizadas e que façam sentido ao cliente.

2. Ofereça vantagens para assinantes

Num segundo momento, é primordial oferecer vantagens exclusivas aos contratantes, tendo como intuito aumentar a fidelização e o engajamento.

Considere, por exemplo, dar descontos em outros produtos ou serviços da marca, acesso a conteúdos especiais só para assinantes, suporte prioritário, etc.

3. Invista em Marketing

O investimento em marketing não deve ser deixado de lado em nenhum tipo de situação. Porém, quando se pretende aderir a uma nova estratégia é ainda mais importante priorizar o assunto.

Crie campanhas publicitárias, promova a marca em diferentes canais de comunicação para ter maior visibilidade e foque, especialmente, no marketing digital.

4. Oferecer um bom atendimento 

Tão elementar quanto o marketing é o atendimento, que também é um dos pilares centrais de qualquer empresa.

Assim, trabalhe para garantir a satisfação e a fidelização do cliente, investindo em treinamentos e capacitação do seu time, por exemplo.

5. Garanta um serviço de qualidade

Por fim, tenha certeza de que o produto ou serviço disponibilizado pela sua marca é de alta qualidade e tem o potencial necessário para se destacar da concorrência.

Até porque, de nada adiantará colocar as outras dicas em prática se aquilo que você vende não atende às expectativas do seu público e deixa a desejar. 

Nesse caso, não haverá estratégia capaz de fazer a empresa prosperar!

Para terminar, é fundamental estar por dentro do que acontece no mercado, já que as mudanças são rápidas e muitas novidades surgem diariamente, fazendo com que a realidade desse modelo de negócios — e de outros — se transforme.

Portanto, não pare de se informar! 


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Published On: 24 de maio de 2023 / Categories: Econômica da Recorrência /